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quinta-feira, 19 de março de 2009

QUANDO A IGREJA FRACASSA


Muito importante para uma análise atual do comportamento de muitas igrejas e grupos tidos como evangélicos e respaldados na Palavra de Deus é o comentário emitido pelo irmão Almir dos Santos Gonçalves Júnior em 1995 no seu livro “Quando a Igreja Fracassa- Sinalizando à igreja sobre alguns perigos modernos que podem levá-la ao fracasso” ,acerca do perigo que estamos correndo quando deixamos que a Igreja, muitas vezes sem o perceber, perca a sua identidade com os ditames bíblicos.
O texto que extraímos refere-se a um dos tópicos analisados pelo irmão sobre algumas formas pelas quais a Igreja perde a sua identidade.

A PERDA DA IDENTIDADE PELA NOVIDADE
(...) grande área que desfigura a identidade original da Igreja de cristo como agência de Fé, Amor e Esperança é a ênfase que estamos dando à necessidade de levar a igreja a falar a linguagem moderna ou a adotar os padrões de comunicação do mundo de hoje, com o fim de torná-la atuante e dinâmica e em condições de atrair os perdidos.
Essa preocupação é extremamente grave, pois ela vem atingir aquilo que de mais importante a igreja trouxe consigo do passado e que vem a ser exatamente a própria razão de ser da sua existência: o ato do culto.
Sim, porque tudo o mais que a Igreja hoje representa é secundário ou subordinado ao ato de culto a Deus. O estudo bíblico, o preparo dos crentes, a pregação do evangelho, o relacionamento fraterno entre os irmãos, as ações sociais em favor dos marginalizados, embora eminentemente implícitos no ato de culto, tudo isto se organizou depois, muito depois que a Igreja se constituiu em sua gênese.
Ela surgiu no tempo ainda quando sequer tinha esse nome, pela necessidade do homem em cultuar, em adorar e em reverenciar o ser supremo que ele sentia existir acima dele. Foi assim quando, depois do pecado original, sem que soubéssemos por que, Caim e Abel cultuaram a Deus pelas primícias de suas obras. Depois, quando Enoque, numa forma de culto que devíamos copiar, andava com Deus. O mesmo que Noé, seu bisneto, iria fazer. E, mais tarde ainda, quando Abraão, depois que o Senhor lhe falou ao pé do carvalho de Moré, construiu ali um altar...
O começo está aí. Abraão em Moré, Jacó em Betel, Isaque no Negebe, nada mais faziam do que os seus antepassados Caim, Abel, Enoque e Noé fizeram. A busca do ser criado pelo relacionamento com o ser Criador: o cultuar!
O que eles não sabiam é que, com esses atos isolados, estavam dando origem àquilo que muito mais tarde seria denominado Igreja. No inicio da revelação divina ao homem eles foram os instrumentos para que a noção de culto e reverência ao Pai se fizessem presentes na vida.
Com o crescimento do povo da promessa feita a Abraão, essa necessidade terá que ser repassada a todos os integrantes dessa grande família. Assim é que Moisés, depois de ter, como os seus pais do passado, cultuado a Deus sozinho, em Horebe, vai receber desse mesmo Deus a ordem de construção do tabernáculo: “E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles” (Ex 25.8).
Com a construção do tabernáculo por Moisés e depois com a transformação dele em templo por Davi e Salomão, o sentido de um local em especial de culto a Deus se tornará definitivamente arraigado na consciência do povo, até a vinda do Filho de Deus. Embora isso tenha trazido algumas distorções, e era necessário que assim acontecesse para que a noção de igreja e não de templo se enraizasse na comunidade dos santos que iria se formar após a morte e ressurreição do Cordeiro de Deus.
Ali uma transformação radical vai ocorrer, quando com o sacrifício de Cristo no Calvário, o véu do templo se rasga, fracionando-se de alto a baixo em mil pedaços, talvez num simbolismo marcante de que a partir daquele momento o local de culto não mais seria exclusivamente o templo de Jerusalém. Mas aquele da reunião dos crentes em Cristo, onde quer que eles se encontrassem, por toda parte do mundo: “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles”( Mt 18.20 ). Ainda em João 4.21-23, o mesmo Jesus vai antecipar isso à mulher samaritana: “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai (...). Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”
A igreja neotestamentária vai cumprir isso à risca, reunindo-se onde quer que fosse possível e com qualquer número de pessoas: nas dependências do próprio templo logo no início, num cenáculo em alguma casa de Jerusalém,na casa de Cornélio, em Cesaréia, em Samaria, na casa de Felipe, nas sinagogas por onde Paulo passava, à beira do rio em Filipos, na praia em Mileto, na casa de Filemom, em Colossos. Não importava mais o lugar, pois a igreja levava o templo consigo, já que o ato de culto era a razão de ser principal da vida do crente que, salvo pelo amor de Cristo queria agora cultuar de forma expressiva o Deus de toda a revelação.
E esse culto, que não tinha mais o aparato do templo, tinha deixado também o ritualismo das práticas, o cerimonialismo do sacerdócio, o simbolismo do sacrifício, e tudo o mais que estava contido no culto do Antigo Testamento, pois a igreja, sim agora efetivamente Igreja, adentra-se “pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne (...)” (Hb 10.20).
O culto voltava assim às suas origens de reação intima e pessoal do crente na presença do Altíssimo. Embora em culto público, o que importa agora é a presença de deus em cada um dos participantes, de forma que individualmente estejam em culto, e não mais o rumor da multidão, o soar das trombetas, o brilho dos instrumentos, a fumaça no altar... A época ritualística havia passado, para deixar as suas marcas e simbolismos como inspiração, mas o evangelho que se iniciava vinha despojado dos símbolos do Antigo Testamento, em razão do novo memorial instituído por Cristo, com a singeleza do batismo e a simplicidade da Ceia do Senhor, que intrinsecamente representam o que o culto hoje deve ser.
A verdade também é que a própria falta de recursos materiais da Igreja cristã primitiva tornava o culto, agora, muito mais uma expressão do íntimo do crente do que uma manifestação com aparatos do rei e seus príncipes ou do clero sacerdotal. Templo não tinham. A arca da aliança havia desaparecido, e dela não precisavam. Vasos de ouro para os serviços eram agora inúteis e desnecessários. Candelabros e castiçais tinham sido substituídos pela Luz que para sempre brilharia. O altar do sacrifício fora destruído, pois se tornara ocioso e inócuo, desde o Gólgota. Enfim, o culto passaria a ter agora a marca da presença do Espírito Santo de Deus, convidando a igreja à reverência, à exaltação e à reflexão na vida de cada um dos seus membros, reflexão esta que, finalizando o processo, deve predispor o crente para a vida santa e produtiva.
Assim, o aspecto de riqueza e magnificência do culto nos tempos de Salomão no Antigo Testamento vai ceder lugar à simplicidade e submissão do culto do Novo testamento:
- o culto no qual Jesus ensinava aos discípulos, orava com eles, depois, cantavam um hino e, então saiam...
- o culto em que Paulo e Silas oravam e cantavam hinos diante dos presos no cárcere em Filipos...
- o culto que Paulo, escrevendo aos crentes em Éfeso, recomendava: “falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.19).
Esse tipo de culto atravessou os séculos e chegou até os nossos dias. Sem dúvida, houve tentativas de modificações em toda essa trajetória, mas basicamente ele sobreviveu a tudo de mudança que aconteceu no mundo ao seu redor, em seus 20 séculos de prática e convivência.
Hoje, quando a Igreja de Cristo se reúne, embora estejamos alojados em templos modernos, com iluminação fluorescente, ar-condicionado ambiente, aparelhagem de som adequada, carpetes sob os pés, bancos estofados, vestidos de acordo com a última moda da estação, tendo sido trazidos para a igreja em carros de última geração, a nossa forma de culto deve respeitar aquela que, contida na Palavra de Deus, é a única que agrada a ele:
- O culto reverente, no qual a presença dele seja o fato mais importante e sensível aos participantes. A Bíblia, do Antigo ao Novo Testamento nos ensina isto: “tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa” (Ex 3.5); “Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus” (Ec 5.1); “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13).
- Culto de adoração e louvor, em que a pessoa de Deus é que seja efetivamente exaltada, e não os intérpretes ou intermediários que atuam ou cultuam. Novamente o Antigo e o Novo Testamentos nos ensinam: “Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão” (Ml 1.10). “Portanto vos ajuntais, não para melhor, mas para pior” (1Co 11.17); “Quando vos congregais (...) Faça-se tudo para edificação” (1Co 14.26); “Porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz” (‘Co 14.33).
- O culto de reflexão e introspecção, no qual a operação do Santo Espírito de Deus conduza a uma tal atmosfera de sentimento e avaliação interiores, que todos os participantes, ao dali saírem, não importa há quanto tempo sejam ou não crentes, o façam sempre como novas criaturas em Cristo Jesus. Mais uma vez o Antigo e o Novo Testamentos nos previnem: “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido (...) e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!” (Is 6.5); “e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele” (Lc 4.20); “Portanto mandei logo chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora pois estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto te foi ordenado pelo Senhor” (At 10.33).
Sim, porque o culto a Deus deve conter tudo aquilo que está sintetizado em Isaías capítulo 6, texto que para os estudiosos da liturgia expressa o ideal maior em termos de culto, encontrado na Palavra de Deus: adoração e louvor (v.3), contrição e confissão (v.5), proclamação e consagração (v.8), partes estas que têm que possuir como envoltório e envolvimento propícios ao ambiente em que devem transcorrer os sentimentos de reverência, exaltação e reflexão a permear a real participação de cada vida presente ao ato:
- Reverência diante do Senhor de todas as coisas que ali está presente! Exaltação sincera diante do Deus Todo-Poderoso que governa o mundo e o Universo! Reflexão intima diante do Deus que tudo sabe e que conhece os nossos pensamentos! Ou seja, um verdadeiro ato de culto ao Deus Onipresente, Onipotente e Onisciente, que fazia um Moisés esconder o rosto (Ex 3.6), um Isaías sentir-se perdido (Is 6.5), o Cristo curvar-se de joelhos (Lc 22.41)!
Mas a grande verdade é que o culto moderno está tentando de tudo, menos aqueles atributos básicos de sua gênese e razão de ser, atributos esses expressos não na aparente contrição imposta pelo ambiente, mas na reverência sincera e íntima da alma contrita diante de Deus. Não no louvor de esgares ou trejeitos, mas na exaltação sublime, porém discreta. Não na emoção que leva ao ativismo, mas na reflexão que conduz à disposição para o viver cristão! Tudo isso porque o culto sempre foi algo especial para a vida interior do homem e não para o seu aspecto exterior.
As igrejas de hoje corem o perigo de, para se sentirem possuidores da linguagem moderna da comunicação, donas dos padrões da modernidade do marketing, atraentes às multidões e atualizadas, terem que apelar para as novidades mais esdrúxulas e mesmo ridículas no ato do culto.
Neste festival, e não culto, há de tudo:
- os que sopram o espírito...
- os que o lançam por intermédio de suas vestes...
- os que gritam e se arrojam ao chão...
- os que contam testemunhos das coisas mais pueris, como se milagres fossem...
- os guias espirituais em mangas de camisa que descem do púlpito a pretexto de melhor comunicar...
- o pouco caso que se dá ao estudo bíblico, que é tido como algo ultrapassado, pois “o que Deus aprecia mesmo é o êxtase do louvor”...
- os óculos jogados fora, pois “Deus vai curar a sua visão”, ou a boca aberta para mostrar os dentes de ouro recebidos do Senhor...
- os convites para ofertas parceladas, de acordo com as bênçãos que se pretende receber...
- a algaravia ou confusão de palavras, à guisa de falar línguas estranhas, como manifestação de poder, santidade e espiritualidade...
- o anúncio de prosperidade, solução para os problemas de emprego e família, milagres e sinais, ridículos muitas vezes, e quase sempre de comprovação duvidosa ou pelo menos dúbia...
Pior ainda é que há pastores, sinceros e bem-intencionados, que embarcam nessa onda, na justificativa de que o nosso povo tão sofrido e desesperançado precisa mesmo disso. Afinal de contas, justificam, “esse povo precisa de alguma ilusão”, do aceno de algo que o atinja e toque no aspecto emocional, para sustentá-lo e motivá-lo, como se o evangelho de Cristo fosse algum analgésico ou estimulante psíquico, para ser ministrado às pessoas em doses paliativas e regulares.
E por aí vai a igreja de nossos dias, perdendo a sua identidade de fé, esperança e amor, que se expressa pela experiência íntima de reverência, exaltação e reflexão que seus cultos devem transmitir, em prol de uma dita, ou melhor, maldita modernidade ou novidade, que tem que ser adotada para mantê-la de pé, segundo os seus lideres, quando na realidade a está levando para o fundo da degradação e do descrédito de pelo menos uma boa parte da sociedade de hoje, pela descaracterização de sua identidade.
Num de seus sermões, o Padre Antonio Vieira (1608-1697), em pleno século XVII, já clamava contra isso:” Não temo o que é novo por ser novo...temo perder o que é velho, simplesmente por ser velho”.
Se isto já acontecia há 300 anos, o que não dizer do problema em nossos dias?... As coisas antigas estão sendo desprezadas, postas de lado, unicamente por serem antigas. Aquilo que foi provado, testado e comprovado ao longo de anos de uso e de resultados positivos é ridicularizado, achincalhado, unicamente por ser antigo ou velho.
Logicamente a posição da igreja também não deve ser contrária à novidade simplesmente por ser novidade, mas apenas que o antigo não deve ser jogado fora unicamente porque surgiu algo novo. A manutenção de formas e conceitos antigos é fundamental para que, pela análise dos fatos novos, possamos encontrar os melhores caminhos para o amanhã, sem desprezar o antigo, nem mesmo o novo.
Este embate atinge a nossa sociedade em todos os seus segmentos: em nosso lar, no mundo profissional, na indústria de alimentação, na área da informática, no campo dos aparelhos eletrônicos, no setor dos automóveis, no contexto da tecnologia de ponta e também na igreja. Os que procuram ser cautelosos com as novidades e zelam pela manutenção das formas tradicionais ou antigas são chamados de retrógrados, antiquados, conservadores e até mesmo num misto de zombaria e ridículo, de quadrados. Ou seja, o relógio que funciona a corda não presta mais, pois hoje existe oi quartzo.
O que me espanta é que os críticos dessa postura eclesiástica mais tradicional não se apercebem de que, em matéria de culto a Deus, os parâmetros já foram estabelecidos até há dois mil anos. Não podemos escrever outra Bíblia! Não podemos modificar os padrões que, de uma forma sublime e maravilhosa, foram implementados pelo próprio Senhor do culto. Ele mesmo exigiu isso, por meio de recomendações taxativas que, embora se apliquem a diversas outras áreas do viver cristão, hoje são também muito próprias para o cuidado que devemos ter com o culto:
- em Provérbios 22.28, o sábio escritor sacro exclama: “Não removas os limites antigos que teus pais fixaram”;
- em Jeremias 6.16, o profeta ouvia de Deus uma declaração categórica diante de um povo que sofria as conseqüências de ter se afastado de sua vontade: “Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele”;
- em 2Tessalonicenses 2.15, o apóstolo que rompeu com o tradicionalismo judaico vai dizer agora, a respeito da novidade do culto cristão: “Assim, pois, irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.!
Ou seja, a igreja, o evangelho, o viver cristão não devem ser movidos açodadamente pelos ventos da modernidade. Eles não precisam disto, pois o Senhor os renova naquilo que é fundamental e verdadeiro: em sua mensagem e poder transformador:
- o viver cristão há que ser mesmo conservador, pois parte de uma experiência duas vezes milenar...
- o evangelho há que adotar mesmo padrões tidos com antigos, preconceituosos até, como acusam os críticos modernos, porque repousa em conceitos que já têm vinte séculos de aplicação...
- a igreja há que ser mesmo tradicional, porque é a porta-voz para um mundo que se transforma a todo instante, de um Deus que nunca muda, que foi, que é, e que será!
O que precisamos apreender, para então proceder com retidão diante de Deus,é que o culto é essencialmente um ato memorial. Tal como a ceia e o batismo que foram constituídos como ordenanças pelo Senhor Jesus e praticados pela igreja desde o seu início, em observância estrita ao que ele determinou, assim deve ser a nossa presença no culto.
Naturalmente algumas adaptações tiveram que ser feitas: os cálices para uma multidão, os porta-cálices, o pão previamente partido, o vinho ou o suco da fruta colocados de antemão nos recipientes, bem como a construção de batistérios, a roupa dos batizandos etc. Foram formas que a Igreja, através dos tempos, teve que encontrar para se ajustar às suas circunstâncias, mas intrinsecamente quando estamos participando de tais cultos, estamos remontando aos tempos de Cristo, quando ele os instituiu na sua simplicidade e singularidade.
Assim deve ser como tudo o mais que se relaciona ao culto da Igreja de Cristo em nossos dias:
A Fé, a Esperança e o Amo têm que ser transmitidos a todos os participantes: pela atmosfera de reverência que devemos ter diante dele, pelo sentimento íntimo de exaltação pessoal que devemos sentir na presença dele, pelo sentido de reflexão que devemos alcançar, em decorrência da mensagem que dele recebemos, e que nos conduz à vida e ao serviço! E não pelos modismos e novidades que nada têm a ver com a sua origem divina e com a prática que a Bíblia nos ensinou.
Foi Giuseppe Verdi (1813-1901), o notável compositor italiano, que em pleno século passado, diante das inovações que tentavam mudar a música a que se dedicava, exclamou, como uma inspiração para nós: “Voltemos ao antigo! Será um progresso!” Se no campo da música é assim, para nós, crentes, voltar à e intensa espiritualidade, era sempre um progresso, um enorme progresso.”
(Texto retirado na íntegra do livro “Quando a Igreja Fracassa” de autoria de Almir dos Santos Gonçalves Júnior- JUERP-1995)

ESTÉ TEXTO FOI RETIRADO DO BLOG: http://procurandoosperdidos.blogspot.com
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quarta-feira, 18 de março de 2009

DEUS ESCOLHE OS FRACOS


Deus escolhe as coisas fracas para envergonhar as que são fortes! Foi o que afirmou o apóstolo Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios. “Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1Co 1.26-29). Só o Senhor é Deus, e digno de honra, glória e louvor! Reconheçamos a nossa fraqueza e incapacidade humana diante da Sua grandeza e poder e aprendamos a depender Dele para vivermos em vitória. Aos olhos de seu pai e de toda a sua família, Davi, o filho caçula, era dispensável, por isso não foi chamado para o sacrifício que seria realizado pelo profeta Samuel. Se não fora o Senhor, ele teria sido excluído pelo preconceito de seus familiares e do próprio Samuel, que estava impressionado com os filhos de Jessé. “Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16.7). Depois da repreensão divina e da investigação profética, descobriu-se a falta do pastor de ovelhas, ao que declarou o profeta: “Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui” (v.11). Ao vê-lo, Samuel ouviu a voz do Espírito dizendo: “Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo”. Deus estava buscando um homem para Si e encontrou um homem em busca Dele. Davi declarou: Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação.

segunda-feira, 16 de março de 2009

ENTRA NA MINHA CASA


Como Zaqueu quero subir,
O mais alto que eu puder
Só pra te ver, olhar para Ti.
E chamar sua atenção p/ mim
Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti o Pai
Sou pequeno de mais
Me dá a sua paz
Eu desejo te servir

Entra na minha casa, entra na minha vida.
Mexe com minha estrutura, sara todas as feridas.
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti
O senhor é meu bem maior, faz o milagre em mim.


ESSA MUSICA DO REGIS DANESE É UMA BENÇÃO MAS QUE ESSA MÚSICA SEJA A NOSSA ORAÇÃO
E POSSAMOS PEDIR DIARIMENTE QUE O SENHOR ENTRE EM NOSSA CASA. TANTO A CARNAL COMO A ESPIRITUAL. PAZZZZZZZZZZ

VIGIE SUAS PORTAS


O inimigo tem rondado as nossas vidas, lares e famílias com o intuito de invadir e se apossar daquilo que é nosso. Não permita esta invasão. Nós temos a promessa infalível do nosso Deus que diz: “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome” (Ap 3.8). Ele sabia da nossa fraqueza por isso abriu a porta para nós, contudo, a nossa fé e obediência garantem o favor divino em nossa vida. Diga o fraco: Eu sou forte! Em Deus faremos proezas. Ele nos deu Jesus Cristo e a sua Palavra, portanto, nós temos portas de bênçãos e oportunidades. “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta” (Sl 127.5). Por não poder fechar a porta, o inimigo tentará nos afrontar e nos resistir diante dela. Fale com ele na autoridade e no poder do Nome de Jesus e Ele e todas as suas obras serão aniquiladas. Jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a sua igreja, e nós somos o templo. Ele declarou: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16.19). Fomos, portanto, revestidos desta autoridade divina para ligarmos e desligarmos nos céus e na terra. Levante a sua voz, neste dia, e proclame com fé diante das impossibilidades: “Abre-me as portas da justiça, para que eu entre por elas e dê graças ao Senhor. Esta é a porta do Senhor; por ela os justos entrarão” (Sl 118.19,20). Jesus Cristo é a nossa justiça e julga as nossas causas com fidelidade. “Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada. Porque o que me achar, achará a vida e alcançará o favor do Senhor”.
 
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